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Médica que operou advogada de Poze do Rodo foi condenada por morte de paciente e debochou de outra sobre secreção: 'Devia comer'

Revoltados com a morte de Silvia de Oliveira Matins, de 40 anos, amigos e parentes lembraram que a médica que fez o procedimento na advogada do cantor Poze do Rodo já foi condenada na Justiça por erro médico e até a morte de uma paciente

Revoltados com a morte de Silvia de Oliveira Matins, de 40 anos, amigos e parentes lembraram que a médica que fez o procedimento na advogada do cantor Poze do Rodo já foi condenada na Justiça por erro médico e até a morte de uma paciente.

O caso de Adriana Ferreira Pinto

O caso mencionado é o de Adriana Ferreira Pinto, que foi operada na clínica de Geysa Leal, em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, e que acabou falecendo seis dias depois do procedimento.

Após o ocorrido, um processo foi instaurado e Geysa Leal foi condenada em primeira instância pela morte de Adriana em 2022. A médica recebeu a condenação por homicídio culposo com a qualificadora de inobservância de regra técnica da profissão, resultando em uma sentença de dois anos de prisão.

A pena foi convertida em prestação de serviços à comunidade e ao pagamento de um salário mínimo a uma entidade assistencial a ser definida pela Justiça. Geysa recorreu da sentença, mas teve seu pedido negado e a condenação foi mantida pela desembargadora Suimei Cavalieri no dia 27 de julho de 2023.

Geysa ainda pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) e só então começará a cumprir sua pena, caso seja mantida pelos ministros.

Outro caso envolvendo Geysa Leal Correa

Em outro caso mencionado pelos amigos de Silvia, uma paciente da médica Geysa Leal Correa teve o intestino perfurado. A paciente relatou à médica que estava sentindo muitas dores e que alimentos que havia ingerido estavam saindo pela cicatriz.

De forma irresponsável, Geysa respondeu à paciente através de uma mensagem de áudio, rindo e sugerindo que ela "provasse" a secreção.

A gravidade desses casos levou o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) a abrir uma sindicância para apurar as circunstâncias da morte da advogada Silvia de Oliveira Matins. O objetivo é verificar se todos os requisitos e protocolos de saúde foram cumpridos durante a cirurgia.

Tromboembolismo pulmonar

A advogada Silvia de Oliveira Matins deu entrada na clínica utilizada por Geysa Leal Corrêa para realizar uma lipoaspiração do tipo HD. No entanto, ela teve complicações após receber alta e precisou ser internada no Hospital Oeste d'Or, em Campo Grande, onde acabou falecendo devido a um tromboembolismo pulmonar.

O tromboembolismo pulmonar é uma complicação que pode ocorrer em cirurgias de grande porte, como as de lipoaspiração, onde há a formação de um coágulo (trombo) que se desloca pelo corpo (embolia). No caso de Silvia, o coágulo chegou aos pulmões, causando obstrução e consequentes sintomas de dor e falta de ar.

Silvia foi enterrada no Cemitério de Paciência, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na segunda-feira (18).

A médica Geysa Leal não retornou as tentativas de contato feitas pela equipe responsável por esta reportagem.

Fonte: [Inserir fontes confiáveis]

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