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Polícia faz perícia em condomínio onde cães morreram e quer saber qual produto foi usado por empresa de dedetização

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A polícia investiga intoxicação de animais em condomínio na Barra da Tijuca

Nesta quarta-feira (20), a Polícia Civil retomou as investigações sobre a intoxicação de animais em um condomínio na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Mais de 20 animais ficaram doentes e três morreram com sintomas de intoxicação entre dezembro do ano passado e setembro deste ano. Os investigadores da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) realizarão uma nova perícia com o objetivo de descobrir o produto utilizado pela empresa responsável pela dedetização do lado de fora dos prédios.

A primeira perícia e a necessidade de novos exames

No início do mês, a Polícia Civil já havia realizado uma perícia no condomínio, porém, os agentes resolveram realizar novos exames para esclarecer outros pontos. Durante a investigação, a polícia apreendeu minhocas no asfalto do condomínio e, segundo o delegado Wellington Vieira, as minhocas procuravam o asfalto por terem encontrado algo nocivo no canteiro. A suspeita é que o canteiro possa conter um veneno poderoso que esteja afetando a saúde dos animais.

Veterinário alerta sobre os riscos da ingestão de substâncias proibidas

Diogo Fiulito, veterinário, ressalta o perigo da ingestão de substâncias proibidas por animais domésticos, como cães e gatos. A exposição a altas concentrações dessas substâncias pode levar a efeitos de superdosagem, tais como vômitos, tremores, problemas respiratórios, diminuição da frequência cardíaca e pressão arterial, além de questões neurológicas como tremores e espasmos musculares. Em doses muito altas, pode ocorrer óbito do animal.

Resposta da empresa Akron Controle Profissional de Pragas

A empresa responsável pela dedetização do condomínio, Akron Controle Profissional de Pragas, afirmou que o produto utilizado contém uma substância amarga, a qual impede que pessoas e animais façam a ingestão. A empresa nega qualquer relação entre o produto utilizado e o possível envenenamento dos animais.

Posicionamento dos condomínios envolvidos

O Condomínio Oceano Pacífico declarou que não há certeza de que o possível envenenamento tenha ocorrido em suas dependências. Já o Condomínio Todos os Santos, que possui mais de 200 animais vivendo no local, afirmou apenas dois casos de cães envenenados, sem conseguir afirmar se esses casos ocorreram dentro de suas dependências.

Conclusão

A investigação sobre a intoxicação de animais em um condomínio na Barra da Tijuca está em andamento. Os novos exames realizados pela Polícia Civil buscam esclarecer os pontos pendentes e descobrir se o produto utilizado pela empresa responsável pela dedetização pode ter causado a intoxicação. É importante destacar os riscos da ingestão de substâncias proibidas por animais e a necessidade de cuidados na utilização desses produtos. Os condomínios também estão cooperando com a investigação para que os responsáveis pela intoxicação dos animais possam ser identificados e responsabilizados.

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