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Elienton Nicolau Munhoz da Conceição morre afogado em cava de areia

Elienton Nicolau Munhoz da Conceição, um adolescente de 14 anos, perdeu a vida tragicamente em um acidente de afogamento na tarde de terça-feira (2) em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. O jovem completaria 15 anos no dia seguinte.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, Elienton estava brincando em uma cava de areia junto com um grupo de seis adolescentes. Ele acabou entrando em uma área mais profunda mesmo não sabendo nadar, o que resultou em seu afogamento.

Após receberem o chamado, os bombeiros iniciaram as buscas pelo adolescente e encontraram seu corpo cerca de 15 minutos depois. Ele foi localizado em um ponto com dois metros de profundidade na cava de areia.

A Polícia Civil está encarregada de investigar as causas do afogamento.

O que fazer em caso de afogamento

É fundamental, em caso de afogamento, acionar imediatamente uma equipe de emergência, como o Corpo de Bombeiros.

A capitão Keila, do Corpo de Bombeiros, orienta: "Em caso de afogamento, a orientação do Corpo de Bombeiros é não realizar o salvamento sozinho. Nós temos inúmeras situações de pessoas que tentam salvar alguém que está se afogando e acabam se tornando outra vítima. Nossa orientação é de que se disponibilize algum material flutuante à pessoa que está se afogando, como uma boia, uma garrafa plástica, ou algo que a mantenha na superfície, e acione o mais rapidamente o Corpo de Bombeiros pelo telefone pelo 193?.

Um número preocupante de casos de afogamento tem sido registrado no Paraná nos últimos dias. Somente nos últimos dias, pelo menos seis pessoas perderam suas vidas dessa forma. É essencial estar atento e tomar precauções para evitar tais acidentes.

Perigo de nadar em cavas

O Corpo de Bombeiros não recomenda nadar em lagoas formadas por cavas de areia, como foi o caso de Elienton. Essas lagoas geralmente apresentam água imprópria para banho e escondem diversos riscos, especialmente para aqueles que realizam saltos, aumentando as lesões devido ao impacto com a vegetação e pedras no fundo.

A capitã Keyla Karas, do Corpo de Bombeiros, destaca: "Os principais perigos das cavas são os objetos que estão escondidos na água, como pedras e galhos, nos quais a pessoa pode se enroscar e não conseguir se soltar. Além disso, o terreno arenoso dificulta a mobilidade do banhista dentro da água, o que também contribui para os casos de afogamento".

A recomendação principal é que os banhistas procurem praias e rios onde haja a presença de guarda-vidas militares ou civis, profissionais devidamente preparados para fornecer todo o atendimento necessário em caso de afogamento.

A capitã Keyla ressalta: "As cavas são locais onde não é possível visualizar o fundo, que é irregular, e a pessoa não consegue ter uma noção do perigo. Sabemos que chegou a época de calor e as pessoas procuram locais para se banhar, mas orientamos que busquem locais seguros".

Perigos de contaminação

Além dos riscos de acidentes, os banhistas precisam ficar atentos à qualidade da água das cavas, alertam os bombeiros.

Segundo a corporação, muitas dessas lagoas artificiais surgem a partir de escavações inativadas usadas para extração de minerais, e acabam se enchendo de água através do lençol freático e da incidência de chuvas. A extração desses minerais pode causar contaminação tanto do solo quanto da água, o que representa riscos à saúde.

Em resumo, é essencial evitar nadar em locais não recomendados, como cavas de areia, devido aos perigos ocultos na água e à possibilidade de contaminação. É fundamental seguir as orientações dos órgãos competentes, como o Corpo de Bombeiros, e buscar locais seguros para aproveitar o lazer aquático.

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