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Decreto autoriza desapropriação de 75 imóveis para construção de viaduto entre avenidas de Rio Branco

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Setenta e cinco imóveis devem ser desapropriados para a construção do viaduto entre as avenidas Ceará e Getúlio Vargas, no Centro de Rio Branco

O governo publicou, no Diário Oficial do Acre (DOE), nessa quinta-feira (28), um decreto autorizando a desapropriação de uma área correspondente a 125.549,509 m² entre as avenidas.

Um vídeo produzido pela pasta mostra como ficará o complexo após a conclusão das obras. Veja acima.

A obra é uma das promessas de campanha do governador Gladson Cameli, reeleito em 2022, para o segundo mandato. A implantação do complexo viário visa promover investimento em infraestrutura de transporte para criar melhores condições de mobilidade urbana no Centro de Rio Branco.

A desapropriação conta com equipes da Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop). Já a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) é responsável pelas medidas administrativas e judiciais para a efetivação do processo de desapropriação. A obra está avaliada em R$ 21 milhões, sendo parte de emenda parlamentar e o restante do governo.

A importância da obra no centro de Rio Branco

O secretário de Obras do Acre, Ítalo Lopes, disse que os proprietários dos imóveis foram chamados para uma reunião na Secretaria de Estado de Governo (Segov) para uma apresentação de como será o projeto e as ações. Ele destacou que a desapropriação começa a partir da publicação do decreto.

"É uma intervenção muito importante para a cidade e também causa diferentes sensações nas pessoas, principalmente do Centro e aquela região. Estamos na fase de visitas, todos os 75 proprietários já foram visitados pela nossa equipe, já dialogamos e apresentamos para eles como será feito o projeto. Verificamos exatamente qual a interferência do alargamento da Avenida Ceará com o terreno ou imóvel do proprietário, a gente desapropria, fazemos a indenização e entra fazendo as demolições e afastamentos", explicou.

O secretário acrescentou que a ordem de serviço deve ser assinada em outubro e o primeiro imóvel a ser demolido será da Segov, que fica em frente ao Colégio de Aplicação.

"Mas nesse momento, final de verão e início do inverno de 2023, vamos nos ater a fazer essas demolições e afastamentos dos imóveis. Não vamos atuar de maneira ostensiva na própria via, então, isso não deve trazer transtornos para quem utiliza aquela região do Centro, principalmente no cruzamento da Avenida Ceará com a Getúlio Vargas", argumentou.

A expectativa é de que as obras, de fato, iniciam no verão do ano que vem. "É muito importante dizer que a obra do complexo da Avenida Ceará começa agora em outubro, quando vamos assinar a ordem de serviço, iniciar a demolição do prédio da Segov. Nessas demolições, eventualmente teremos caminhões e caçambas carregando entulhos, mas é algo muito pontual. Só devemos ter uma intervenção de maneira mais forte no verão de 2024, quando, de fato, a gente vai fazer as escavações e executa o viaduto que passa naquele trecho", concluiu.

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