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O presidente Lula está em Dubai para a COP e se reuniu, antes, com o emir do Catar

Introdução

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está atualmente em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para participar da vigésima sexta Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26). Antes de sua participação na conferência, Lula se reuniu com o emir do Catar, Sheik Tamin Bin Hamad Al-Thani, para discutir negócios e a situação política no Oriente Médio. Durante a visita, Lula destacou a importância do comércio bilateral entre Brasil e Catar, além de agradecer ao país por seu papel mediador em crises recentes. Neste artigo, vamos explorar mais detalhadamente o encontro entre Lula e o emir do Catar, assim como as pautas discutidas e as perspectivas futuras para a cooperação entre Brasil e Catar.

A parceria comercial entre Brasil e Catar

No início do dia, Lula participou de um encontro com empresários em Dubai, onde destacou o crescimento do comércio entre Brasil e Catar nos últimos 20 anos. Segundo o ex-presidente, o volume de comércio entre os dois países passou de US$ 38 milhões para US$ 1,6 bilhão. O Catar é um importante fornecedor de fertilizantes para a agricultura brasileira, enquanto o Brasil exporta alimentos para suprir a demanda do país árabe. No entanto, Lula ressaltou que ainda há espaço para ampliar a diversificação da pauta comercial e aumentar o intercâmbio de produtos e serviços entre as nações.

Diálogo sobre negócios e a situação no Oriente Médio

Durante o encontro com o emir do Catar, Lula e Sheik Tamin Bin Hamad Al-Thani abordaram não apenas as questões comerciais, mas também a situação política no Oriente Médio. A região tem enfrentado diversos conflitos e tensões nos últimos anos, e o Catar tem desempenhado um papel importante na mediação de algumas dessas crises. Lula aproveitou a oportunidade para agradecer ao país árabe pela mediação bem-sucedida que permitiu a saída de 22 brasileiros e 10 familiares palestinos da região de Gaza.

Além disso, o ex-presidente brasileiro também pediu ajuda ao emir para a libertação de um refém brasileiro com dupla cidadania (brasileira e israelense) que está nas mãos do grupo Hamas, considerado uma organização terrorista por diversos países. Michel Nisembaum, de 59 anos, é o nome do refém brasileiro mencionado pelo presidente.

Preservação das florestas tropicais

Em um momento no qual a preocupação com as mudanças climáticas é crescente, o governo brasileiro tem buscado apoio internacional para a recuperação e preservação das florestas tropicais. Nesse sentido, Brasil e outros países da América do Sul, juntamente com a República Democrática do Congo, República do Congo e Indonésia, defendem a criação de um fundo com investimento de US$ 100 bilhões por ano, o equivalente a cerca de R$ 500 bilhões.

Esse fundo seria destinado à implementação de políticas de recuperação e preservação das florestas tropicais, que são de extrema importância para a regulação do clima global e a conservação da biodiversidade. O governo brasileiro vê no Catar um possível aliado nessa luta, e Lula aproveitou a visita ao país para discutir e buscar apoio para essa iniciativa.

Conclusão

A visita do ex-presidente Lula ao Catar antes de sua participação na COP26 em Dubai mostra a importância das relações bilaterais entre Brasil e Catar, não apenas no âmbito comercial, mas também nas esferas política e diplomática. O encontro entre Lula e o emir do Catar trouxe discussões sobre negócios, a situação no Oriente Médio e a busca por soluções conjuntas para a preservação das florestas tropicais.

Espera-se que essa visita fortaleça ainda mais os laços entre os dois países e abra portas para futuras parcerias e cooperação mútua. Com um cenário de crescente preocupação com as mudanças climáticas e a necessidade de buscar soluções conjuntas, a parceria entre Brasil e Catar pode desempenhar um papel fundamental na promoção da sustentabilidade e conservação ambiental.

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